sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Anelídeos (cie)

Os anelídeos constituem um filo do reino animal que compreende os vermes mais evoluídos. Seu nome deriva do fato de ter o corpo dividido em segmentos ou "anéis", peculiaridade que o aproxima dos artrópodes, também segmentados. As semelhanças entre anelídeos e artrópodes levaram alguns autores a reunir os dois grupos em um único filo, o dos articulados. Existem representantes desses filos que são muito pequenos e outros que podem atingir até 16 metros, como a lula-gigante, que é bastante rara. Outras e outros animais de corpo mole como caramujos, polvos e lulas são classificados como moluscos

Classificação dos Anelídeos

reino: Animália ou Metazoa sub-reino: Eumetazoa filo: Annelida

Classes dos Anelídeos

1. Oligochaeta 2. Polichaeta 3. Hirudinea

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Problemas no Campo(agricola) Brasileiro (geo)

O feijão carioca que boa parte dos brasileiros consome era, até a década de 60, uma cultura exclusiva de pequenos produtores. Não estava disponível para o consumo de massa, como encontramos hoje. Mas em 1969, o Instituto Agronômico de Campinas lançou o cultivar IAC carioca. A nova semente pôde então ser plantada em grandes áreas, sem quebras na produção e, hoje, esse feijão está acessível em mercados, armazéns e feiras livres, em qualquer época do ano. Há 30 anos, a boiada ficava no pasto até seis anos para atingir o peso de abate. Em 2002, bastavam 24 meses ou menos, resultado da ação da Embrapa na área da pecuária. O controle da broca do café por meio da vespinha de Uganda, que marcou o início do controle biológico de pragas na agricultura brasileira, é fruto do trabalho do Instituto Biológico. Estes são alguns exemplos das soluções e da modernização trazida pelos institutos públicos de pesquisa agrícola brasileiros, voltados exclusivamente para a pesquisa.

O agronegócio já é responsável por cerca de 40% do PIB nacional. É também o setor que mais emprega no país e também o maior responsável pela pauta de exportações. Os números da produção agrícola indicam não apenas uma dimensão quantitativa da sua importância, mas são também indicativos de um longo processo de modernização tecnológica da agroindústria nacional. Neste processo de modernização é inegável a importância dos institutos de pesquisa agrícola. Em vários momentos da história econômica e agrícola brasileira, os institutos foram cruciais para a manutenção e a expansão das culturas que se sucederam como alicerces da economia nacional. Também enfrentaram dificuldades como falta de recursos, esvaziamento de recursos humanos e outras que ameaçaram a continuidade das pesquisas ali realizadas.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Zoologia (cie)

Considerando a etimoligia da palavra Zoologia(do idioma grego:zoon,animal e logos,estudos),este ramo da biologia é um vasto domínio que pode englobar todos os aspectos da biologia animal,inclusive relações entre animais e ambiente.

Mas o que é mesmo um animal?Durante muito tempo animais eram todos os organismo eucariontes que ultilizam a matéria orgânica existente como alimento,possuem membranas flexíveis e permeáves.Contudo,esta definição cabia,não sem uma certa dificuldade,na classificação tradicional dos organismos vivos em pantas e animais.

A descorbeta de organismo unicelulares,como a Euglena, como caractérísticas intermediárias entre os dos reinos,levou Heackel,em 1866 a criar um terceiro reino-protista,restrito a organnismo unicelulares.As bactérias e as algas cianofíceas,seres procariotes,foram incluídos pelo autor no reino monera.

O termo protista,portanto foi criado exclusivamente para organismos unicelulares,mas acredita-se na atulidade,que a multicelularedade se evoluíu muitas vezes a parti da forma unicelular.Reino como Plantea,Fungi e Metazoa demostram as diversas origens da multicelularedade.Mesmo nos protistas,a exemplo de ciliados,ao menos uma espécie forma esporos com estruturas multicelular e os unicelulares (Margulis & Schwartz, 1988).

Eclipse (fil)

Um eclipse é um evento astronômico que acontece quando um objeto celeste se move para sombra de outro.O termo eclipse é usado com mais frequência para descrever um eclipse solar,quando a sombra da Lua cruza a superfície da Terra ou um eclipse lunar,quando a Lua se move na sombra da Terra.Entretanto,ele pode se referir a eventos além do sistema Terra -Lua:por exemplo,um planeta entrando na sombra de uma de suas luas, uma lua entrando na sombra do planeta que orbita,o uma lua cruzando a sombra de outra lua.Um sistema estelar binário também pode produzir eclipses se o plano de suas órbitas intersecta a posição do obsrvador.

Sizígia

Uma sizígia é o alilhamento de três ou mais corpos celestes do mesmo sistema grcitacional em uma linha reta .A palavra é usada geralmente em conexão com o Sol,a Terrae a Lua ou outro planeta,onde o último pode ser em conjução ou oposição.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Tales de Mileto (FIL)

Tales é considerado o primeiro filósofo e o primeiro dos sete sábios, discípulo dos egípcios e caldeus, e recebe o título comumente de "primeiro matemático'' verdadeiro, tentando organizar a Geometria de forma dedutiva. Acredita-se que durante sua viagem à Babilônia estudou o resultado que chega até nós como "Teorema de Tales" segundo o qual um ângulo inscrito num semicírculo é um ângulo reto. A ele também se devem outros quatro teoremas fundamentais: "um circulo é bissectado por um diâmetro'', "os ângulos da base de um triângulo isósceles são iguais", "os pares de ângulos opostos formados por duas retas que se cortam são iguais", e "se dois triângulos são tais que dois ângulos e um lado são iguais respectivamente a dois ângulos e um lado do outro, então, eles são congruentes".

Parece provável que Tales conseguiu medir a altura de uma pirâmide do Egito observando o comprimento das sombras no momento em que a sombra de um bastão vertical é igual á sua altura".

Tales foi mestre de um grupo de seguidores de suas idéias, chamado "Escola Jániá'' e foi o primeiro homem da História a quem se atribuem descobertas matemáticas especificas e, como disse Aristóteles, "para Tales a questão primordial não era o que sabemos, mas como sabemos''.

Budismo (fil)

Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.

O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura. A doutrina é baseada nas Quatro Grandes Verdades de Buda:

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Clima do Brasil (geo)

O extenso território brasileiro, a diversidade de formas de relevo , a altitude e dinâmica das correntes e massas de ar, possibilitam uma grande diversidade de climas no Brasil. Atravessado na região norte pela Linha do Equador e ao sul pelo Trópico de Capricórnio, o Brasil está situado, na maior parte do território, nas zonas de latitudes baixas -chamadas de zona intertropical- nas quais prevalecem os climas quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 20 ºC.

A amplitude térmica - diferenças entre as temperaturas mínimas e máximas no decorrer do ano - é baixa, em outras palavras: a variação de temperatura no território brasileiro é pequena.

Os tipos de clima do Brasil

Para classificar um clima, devemos considerar a temperatura, a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, correntes marítimas e ventos, entre muitas outras características. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de clima do Brasil assemelha-se a criada pelo estudioso Arthur Strahler, que se baseia na origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.

De acordo com essa classificação, os tipos de clima do Brasil são os seguintes:

Clima Subtropical: presente na região sul dos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Caracteriza-se por verões quentes e úmidos e invernos frios e secos. Chove muito nos meses de novembro à março. O índice pluviométrico anual é de, aproximadamente, 2000 mm. As temperaturas médias ficam em torno de 20º C. Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Anártida.

Clima Semi-árido: presente, principalmente, no sertão nordestino, caracteriza-se pela baixa umidade e pouquíssima quantidade de chuvas. As temperaturas são altas durante quase todo o ano. Clima Equatorial: encontra-se na região da Amazônia. As temperaturas são elevadas durante quase todo o ano. Chuvas em grande quantidade, com índice pluviométrico acima de 2500 mm anuais.

Clima Tropical: temperaturas elevadas (média anual por volta de 20°C), presença de umidade e índice de chuvas de médio a elevado.

Clima Tropical de altitude: ocorre principalmente nas regiões serranas do Espirito Santo, Rio de Janeiro e Serra da Mantiqueira. As temperatura médias variam de 15 a 21º C. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pela Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.

Clima Tropical Atlântico (tropical úmido): presente, principalmente, nas regiões litorâneas do Sudeste , apresenta grande influência da umidade vinda do Oceano Atlântico. As temperaturas são elevadas no verão (podendo atingir até 40°C) e amenas no inverno (média de 20º C). Em função da umidade trazida pelo oceano, costuma chover muito nestas áreas.

Curiosidades:

- A ciência que estuda o clima e o tempo é o ramo da Geografia conhecido como climatologia.

- As mudanças climáticas têm provado, na atualidade, o derretimento das calotas polares e a intensificação do processo de desertificação.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Liguagem Figurada (port)

Figuras de linguagem (Brasil) ou figuras de estilo / figuras de Retórica (Portugal) são estratégias que o escritor pode aplicar no texto para conseguir um efeito determinado na interpretação do leitor. São formas de expressão mais localizadas em comparação às funções da liguagem , que são características globais do texto. Podem relacionar-se com aspectos semânticos , fonológicos ou sintáticos das palavras afetadas. É muito usada no dia-a-dia das pessoas.

Por exemplo:


O único sentido oculto das coisas


É elas não terem sentido oculto nenhum.


  • tentei dizer mais de um milhão de vezes! (Exemplo de hirpébole )

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Mito (fil)

Considerados há muito tempo como antagônicos, mito e filosofia protagonizam atualmente uma (re)conciliação. Desde os primórdios, a Filosofia, busca do saber, é entendida como um discurso racional que surgiu para se contrapor ao modelo mítico desenvolvido na Grécia Antiga e que serviu como base de sua Paideia (educação). A palavra mito é grega e significa contar, narrar algo para alguém que reconhece o proferidor do discurso como autoridade sobre aquilo que foi dito.

Assim, Homero (Íliada e Odisseia) e Hesíodo (Teogonia e Dos trabalhos e dos Dias) são considerados os educadores da Hélade (como se chamava a Grécia) por excelência, bem como os rapsodos (uma espécie de ator, cantor, recitador) eram tidos como portadores de uma verdade fundamento sobre a origem do universo, das leis etc., por reproduzirem as narrativas contidas nas obras daqueles autores.

Foi somente a partir de determinadas condições (navegações, uso e invenção do calendário e da moeda, a criação da democracia que preconizava o uso da palavra, bem como a publicidade das leis etc.) que o modelo mítico foi sendo questionado e substituído por uma forma de pensar que exigia outros critérios para a confecção de argumentos. Surge a Filosofia como busca de um conhecimento racional, sistemático e com validade universal.

De Aristóteles a Descartes, a Filosofia ganhou uma conotação de ciência, de conhecimento seguro, infalível e essa noção perdurou até o século XIX, quando as bases do que chamamos Razão sofreu duras críticas com o desenvolvimento da técnica e do sistema capitalista de produção. A crença no domínio da natureza, da exploração do trabalho, bem como a descoberta do inconsciente como o grande motivador das ações humanas, evidenciaram o declínio de uma sociedade armamentista, excludente e sugadora desenfreada dos recursos naturais. A tendência racionalista fica, então, abalada e uma nova abordagem do mundo faz-se necessária.

O que era tido antes como pré-cientifico, primitivo, assistemático, ganha especial papel na formação das culturas. As noções de civilização, progresso e desenvolvimento vão sendo substituídas lentamente pela diversidade cultural, já que aquelas não mais se justificam. A releitura de um dos pensadores tidos como fundadores do idealismo racionalista preconiza que já na Grécia o mito não foi meramente substituído nem de forma radical, nem gradual pelo pensamento filosófico. Os textos de Platão, analisados não somente pela ótica conceitual, mas também dramática, nos proporciona compreender que um certo uso do mito é necessário onde o lógos (discurso, razão, palavra) não consegue atingir ainda seu objeto, ou seja, aquilo que era apenas fantasioso, imaginário, ganha destaque por seu valor prático na formação do homem.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Cubismo (art)

Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Para Cézanne, a pintura não podia desvincular-se da natureza, tampouco copiava a natureza; de fato, a transformava. Ele dizia: “Mudo a água em vinho, o mundo em pintura”. E era verdade. Em suas telas, a árvore da paisagem ou a fruta da natureza morte não eram a árvore e a fruta que conhecemos – eram pintura. Preservavam-se as referências exteriores que as identificavam como árvore ou fruta, adquiriam outra substância: eram seres do mundo pictórico e não do mundo natural. Por isso, é correto dizer que Cézanne pintava numa zona limite, na fronteira da natureza e da arte.

Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.

O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.