quarta-feira, 24 de março de 2010

Algumas Obras


Jean Baptiste Debret (art)

Formado pela Academia de Belas Artes de Paris, Jean Baptiste Debret foi um dos membros da Missão Artística Francesa ao Brasil, organizada a pedido do rei dom João 6º. Liderada por Joachim Lebreton, a missão era composta também pelo arquiteto Charles-Simon Pradier e pelo paisagista Nicolas-Antonine Taunay e seu irmão, o escultor Auguste Marie Taunay.

Debret era primo de Jacques-Louis David (1748-1825), chefe da escola neoclássica francesa, com quem estudou e por quem foi influenciado. Como pintor oficial do Império, Debret desenhou a bandeira do Brasil com a cor verde e o losango amarelo que permaneceram na bandeira republicana.

O artista chegou ao Rio de Janeiro em março de 1816 e ficou no Brasil até 1831. Ele decidira deixar Paris por causa da derrota de Napoleão e a perda de seu único filho.

Seu trabalho retrata o cotidiano, o processo de independência do Brasil e os primeiros anos do governo de Pedro 1º. Uma de suas obras mais conhecidas é um quadro de dom João em tamanho real.

Além de pintar retratos da família real, como uma grande tela sobre a coroação de dom Pedro 1º., ele lecionou na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em 1829 montou a primeira exposição de artes do Brasil, com os trabalhos dos alunos.

Após regressar à França, publicou entre 1834 e 1839, uma série de gravuras reunidas em três volumes. A preocupação documental do artista é evidente nas páginas da "Voyage Pitoresque et Historique au Brésil ou Séjour d'un Artiste Français au Brésil" (Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil ou Estadia dum Artista Francês no Brasil).

Com um colorido harmonioso, a obra tem um enfoque historiográfico e procura traçar um painel do Rio de Janeiro. Trata-se de um dos poucos registros dos usos e costumes do Brasil nos primeiros anos do século 18.

Sem o seu trabalho, não haveria imagens mostrando o sofrimento dos escravos ou como era a vida da população brasileira nas ruas e até mesmo em suas casas. Desenhista atento às questões sociais, o artista conferiu também dignidade aos índios que retratou.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Virus

Por existirem muitas divergências sobre se os vírus se enquadram ou não entre os seres vivos, estes "organismos" não estão inseridos em nenhum dos grandes reinos dos seres vivos, daí a necessidade de serem estudados à parte.

Suas principais características são:

- Não possui estruturas celulares (membrana plasmática, citoplasma, etc.).

- São formados basicamente por uma cápsula protéica denominada capsômero que contém em seu interior um só tipo de ácido nucléico: DNA ou RNA, nunca ambos. Alguns vírus mais complexos podem apresentar também lipídios e glicídios presos à cápsula.

- São tão pequenos que podem penetrar no interior das células das menores bactérias que se conhecem, (100 a 1000 Å), portanto são visíveis somente ao M.E.

- Só apresentam propriedades de vida quando estão no interio0s de células vivas. Por isso são considerados parasitas celulares obrigatórios.

Reprodução dos Vírus

Um dos vírus mais estudados é o bacteriófago ou fago, que ataca bactérias reproduzindo-se em seu interior. Estes vírus são inofensivos ao homem e a outros animais.

A forma de reprodução dos vírus dentro de uma bactéria dá-se o nome de reprodução por montagem.

Doenças Causadas por Vírus

Os vírus podem causar doenças em plantas e animais. As principais doenças causadas por vírus que atingem o homem são:

Hidrofobia (Raiva): saliva introduzida pela mordida de animais infectados (o cão, por exemplo). Infecção: o vírus penetra pelo ferimento e instala-se no sistema nervoso. Controle: vacinação de animais domésticos e aplicação de soro e vacina em pessoas mordidas. Sintomas e características: febre, mal-estar, delírios, convulsões, paralisia dos músculos respiratórios (é doença mortal).

Hepatite Infecciosa: transmissão: gotículas de muco e saliva; contaminação fecal de água e objetos. Infecção: o vírus instala-se no fígado onde se multiplica, destruindo células. Controle: injeção de gamaglobulina em pessoas que entram em contato com o doente; saneamento, cuidados com alimentos ingeridos. Sintomas e características: febre, anorexia, náuseas, mal-estar, icterícia (pode ser fatal).

Caxumba: transmissão: contato direto; objetos contaminados; gotículas de saliva. Infecção: o vírus multiplica-se nas glândulas parótidas; eventualmente localiza-se em outros órgãos, como ovários e testículos. Controle: vacinação. Sintomas e características: parotidite (infecção das parótidas), com inchaço abaixo e em frente das orelhas (pode tornar a pessoa estéril se atingir os testículos ou os ovários).

Gripe: transmissão: gotículas de secreção expelidas pelas vias respiratórias. Infecção: o vírus penetra pela boca ou pelo nariz, localizando-se nas vias respiratórias superiores. Controle: nenhum. Sintomas e características: febre, prostração, dores de cabeça e musculares, obstrução nasal e tosse.

Rubéola: transmissão: gotículas de muco e saliva; contato direto. Infecção: o vírus penetra pelas vias respiratórias e se dissemina através do sangue. Controle: aplicação de imunoglobulina (com efeito protetor discutível). Sintomas e características: febre, prostração, erupções cutâneas (em embriões provoca a morte ou deficiências congênitas).

Varíola: transmissão: gotículas de saliva; objetos contaminados e contato direto. Infecção: o vírus penetra pelas mucosas das vias respiratórias e dissemina-se através do sangue; finalmente, atinge a pele e as mucosas, causando lesões. Controle: vacinação. Sintomas e características: febre alta e erupções cutâneas (geralmente deixando cicatrizes na pele; pode ser fatal).

Sarampo: transmissão: contato direto e indireto com secreções nasofaríngeas da pessoa doente. Infecção: o vírus penetra pelas mucosas das vias respiratórias e dissemina-se através do sangue. Controle: vacinação. Sintomas e características: febre alta, tosse, vermelhidão por todo o corpo (pode ser fatal em crianças).

Febre Amarela: transmissão: Picada de mosquitos, entre os quais se destaca o Aedes aegypti. Infecção: o vírus penetra através da pele, dissemina-se pelo sangue e localiza-se no fígado, na medula óssea, no baço e em outros órgãos. Controle: vacinação e combate aos mosquitos transmissores. Sintomas e características: febre alta, náuseas, vômitos, calafrios, prostração e pele amarelada (pode ser fatal).

Poliomielite: transmissão: alimento e objetos contaminados; secreções respiratórias. Infecção: o vírus penetra pela boca, multiplica-se no intestino, dissemina-se pelo sangue e instala-se no sistema nervoso central, onde destrói os neurônios. Controle: vacinação. Sintomas e características: paralisia dos membros; em muitos casos ocorrem apenas febres baixas e indisposição, que logo desaparecem sem causar problemas (provoca deficiência física).

AIDS (Síndrome da Imuno-Deficiência Adquirida): transmissão: sangue, esperma e muco vaginal contaminados. Infecção: o vírus penetra no organismo através de relações sexuais, uso de agulhas de injeção contaminadas ou transfusões de sangue infectado; ataca o sistema imunológico. Controle: uso de preservativos (Camisinha-vénus) nas relações sexuais e de agulhas descartáveis ou esterilizadas; controle rigoroso, por parte dos bancos de sangue da qualidade do sangue doado; ainda não existem remédios ou vacinas eficazes contra a doença. Sintomas e características: febre intermitente, diarréia, emagrecimento rápido, inflamação dos gânglios linfáticos, doenças do aparelho respiratório, infecções variadas, câncer de pele (doença mortal em 100% dos casos).

segunda-feira, 15 de março de 2010

O Guardador de Águas (port poesia2)

O aparelho de ser inútil estava jogado no chão, quase
coberto de limos -
Entram coaxos por ele dentro.
Crescem jacintos sobre palavras.
(O rio funciona atrás de um jacinto.)
Correm águas agradecidas sobre latas...
O som do novilúnio sobre as latas será plano.
E o cheiro azul do escaravelho, tátil.
De pulo em pulo um ente abeira as pedras.
Tem um cago de ave no chapéu.
Seria um idiota de estrada?
Urubus se ajoelham pra ele.
Luar tem gula de seus trapos.

Poesia de Manoel de Barros (port)

O mundo meu é pequeno, Senhor.
Tem um rio e um pouco de árvores.
Nossa casa foi feita de costas para o rio.
Formigas recortam roseiras da avó.
Nos fundos do quintal há um menino e suas latas
maravilhosas.
Todas as coisas deste lugar já estão comprometidas
com aves.
Aqui, se o horizonte enrubesce um pouco, os
besouros pensam que estão no incêndio.
Quando o rio está começando um peixe,
Ele me coisa
Ele me rã
Ele me árvore.
De tarde um velho tocará sua flauta para inverter
os ocasos.

terça-feira, 9 de março de 2010

Imperio Carolíngio(his)


Em 768, a dinastia carolíngia foi entregue a Carlos Magno, monarca responsável pelo apogeu da dominação dos francos na Europa Medieval. Seguindo uma política de tom expansionista, o novo rei promoveu o domínio de territórios situados na Península Itálica e entrou em luta contra os muçulmanos, estabelecendo a Marca de Hispânia, na região sul dos Pirineus. Logo depois, conquistou a cidade de Barcelona, as ilhas Baleares e impôs sua dominação sob os povos saxões da Germânia.

Formando um vasto território, Carlos Magno teve grande preocupação em organizar administrativamente as regiões conquistadas. Para tanto, realizou a doação de terras a todos os nobres que o auxiliava durante as batalhas. Além disso, dividiu todos os domínios imperiais em duzentos condados que seriam geridos por um nobre e um bispo. O controle do poder exercido por esses líderes locais era fiscalizado por um funcionário público chamado missi dominici (“enviados do senhor”).

O advento de formação do Império Carolíngio marcou profundamente o processo de expansão do cristianismo dentro da Europa. No dia 25 de dezembro de 800, Carlos Magno foi coroado como imperador do novo Império Romano do Ocidente pelo papa Leão III. A aproximação realizada pela Igreja se justificava pela possibilidade de conversão de todos os domínios agregados à autoridade de uma mesma liderança política.

Para que as ações fossem cumpridas, Carlos Magno criou um conjunto de leis escritas conhecidas como capitulares. Indo na contramão do processo de descentralização política que marcou toda a Europa Medieval, tal advento marcou a criação do primeiro conjunto de leis escritas desse período histórico. A vigência dessas leis era somente válida nas regiões originais do território imperial, deixando que os costumes e tradições dos povos conquistados fossem preservadas.

Sob o aspecto econômico, o império contou com um comércio bastante movimentado pelas várias feiras e mercados distribuídos nos centros urbanos europeus. Em razão do fechamento comercial do mar Mediterrâneo, naquele instante controlado pelos árabes, a grande maioria dessas riquezas circulava com destino ao Norte da Europa. Apesar do intenso comércio experimentado no interior de seus domínios, o Império Carolíngio tinha na agricultura o grande suporte de suas atividades econômicas.

Aproveitando de todo esse cenário estável, o reinado de Carlos Magno foi também conhecido por um grande desenvolvimento das artes e do conhecimento. Ao longo do chamado “renascimento carolíngio”, várias escolas e igrejas foram construídas, a obra de escritores greco-romanos traduzida e a ourivesaria se fizeram presentes em vários manuscritos. Boa parte dessa movimentação do conhecimento se dava pela ação do próprio rei, que se aproximou de vários intelectuais da época.

Chegada a morte do rei, em 814, o Império Carolíngio foi governado por Luís, O Piedoso, até o ano de 840. Com sua morte, três herdeiros disputaram os domínios daquele vasto império. Três anos mais tarde, o Tratado de Verdun oficializou a partilha do Império Carolíngio em três reinos menores. Tal ação foi início da desintegração territorial, tendo em vista o conseqüente enfraquecimento militar e as invasões provocadas pelos vikings e magiares do leste europeu.

Dessa maneira, os nobres proprietários de terra passaram a experimentar uma maior autonomia política. Uma das características fundamentais do feudalismo se viabilizava no momento em que as invasões estrangeiras e a fragmentação do território aconteciam. Na porção oriental do império, os duques da Saxônia fundaram o Reino Germânico, organizado por uma monarquia eletiva. Já na região ocidental, o reduzido império carolíngio foi administrado pela enfraquecida dinastia capetíngia.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Classificação dos Seres Vivos

Uma característica inerente ao ser humano é a tendência de reunir em grupos os objetos ou seres que apresentam características semelhantes. O homem primitivo, por exemplo, já distribuía os seres vivos em dois grupos: comentíveis e não comestíveis.

A distribuição de objetos ou seres em grupos, de acordo com suas semelhanças e diferenças, é o que se chama de classificação.

O ramo da Biologia que trata da descrição, nomenclatura e classificação dos seres vivos denomina-se sistemática ou taxonomia.

A tentativa de sistematizar o mundo vivo é muito antiga e os critérios empregados pelos naturalistas variavam muito. Alguns classificavam em voadores e não-voadores, tomando por base a locomoção; outros os classificavam em aquáticos, aéreos e terrestres, tomando por base o hábitat.

Esses sistemas de classificação que utilizam critérios aibitrários, são chamados sistemas artificiais. Eles são refletem as semelhanças e diferenças fundamentais entre os seres vivos.

Atualmente, os sistemas de classificação consideram um conjunto de caracteres relevantes, os quais permitem verificar as relações de parentesco evolutivo e estabelecer a filogenia dos diferentes grupos, ou seja, estabeler as principais linhas de evolução desses grupos. São conhecidas por sistemas naturais, pois ordenam naturalmente os organismos, visando o estabelecimento das relações de parentesco evolutivo entre eles.

Assim dentro das características evolutivas, ao falarmos de animais e plantas, por exemplo, podemos usar como critério de classificação o tipo de nutrição: animais são seres heterótrofos; plantas seres autótrofos. Ao considerarmos bactérias e animais, podemos usar como critério de classificação o número e o tipo de células: bactérias são unicelulares e procariontes; animais são pluricelulares e eucariontes.

Sociedade e espaço indegenas

Povos indígenas sempre estiveram à margem dos padrões culturais brasileiros, pela intolerância e discriminação social e racial da cultura dominante que obviamente estabelece as regras da informação e comunicação.

Num passado próximo, quando Povos Indígenas do Pará se levantaram contra a hidrelétrica de Kararaô ou quando no presente, líderes promovem, mesmo de forma precária, informações em rádios, vídeos, TVs Comunitárias, contrapondo às aldeias globais ou ainda quando criam cartilhas de alfabetização na língua materna, ou quando criam sites para promover a cura de doenças ou comerciar a venda do Guaraná, por exemplo, o fazem numa tentativa de sair da invisibilidade cultural, objetivando a tonificação daquele povo ou cultura, e no objetivo de expressar-se, seja na luta pelos direitos humanos ou trazer à luz do conhecimento oficial, científico, acadêmico e religioso a sua contribuição na história, enfim o seu conhecimento tradicional, na realidade sua propriedade intelectual. Isso precisa ser respeitado e ampliado!

Quando as parteiras indígenas bloqueiam os programas de esterilização de mulheres, quando os pajés e curandeiros se reúnem nas montanhas, ou quando líderes interceptam estradas na defesa de suas terras, o fazem para defenderem suas tradições e meio-ambiente respectivamente. Isso é voz!...
Quando indígenas criam grupos de dança, grupo de teatro, coral infantil, promovem imprensa escrita na Internet, promovem a literatura indígena, o fazem no objetivo pleno de difundir informações e comunicações que não conseguem, devido à desvalorização dessa cultura milenar, que por questões históricas, éticas, precisa finalmente ser reconhecida e respeitada na prática e porque não também, ser atendida por uma política compensatória, através de ações afirmativas, implantadas nas políticas públicas.

Todas essas variantes fazem parte da cultura indígena e estão interligadas numa única cosmologia: o território ancestral, o espaço ético, mítico, místico, mágico e sagrado da ancestralidade fortalecidos pelos anciãos e anciãs e perpetuados pelos jovens, através da educação informal e natural, reforçados pela educação formal, daí a importância também da criação de uma Universidade Indígena, para atender a uma educação diferenciada. Essa visão indígena é uma grande contribuição de vida para a sociedade brasileira que precisa ser estimulada para um respeito à diversidade cultural, onde a cultura indígena seja também um expoente.

A sociedade de informação e comunicação é um segmento altamente importante para a difusão da cultura indígena.. No entanto, sabemos que as tecnologias avançadas não fazem parte da tradicionalidade indígena.

Mas, vejamos esse exemplo: A International Indian Treaty Council, Conselho Internacional de Tratados Indígenas, há mais de 20 anos atrás foi uma das primeiras organizações indígenas dos Estados Unidos a conseguir abrir um espaço político na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas, que lutou para constituir a Declaração Universal dos Direitos Indígenas, culminando num Fórun Permanente dentro da Onu. Atrás dela vieram centenas de organizações indígenas, inclusive brasileiras. O Conselho de Tratados foi uma das primeiras a usar o mecanismo da Internet para fazer valer seus direitos. As publicações, as danças, as manifestações foram outras formas de difusão de informação na sociedade de informação que vem garantindo o estabelecimento dos Tratados com o governo. The First Nations, as Primeiras Nações do Canadá mudaram a Constituinte, obtendo apoio da sociedade, através da difusão de sua cultura na mídia. Um grande projeto referente a pesca foi apoiado pelo governo Canadense depois dessa parceria povos indígenas e sociedade de informação. Os Kunas do Panamá, através da expressão cultural divulgada na sociedade de informação, hoje possui suas comarcas definidas e sua arte literalmente nas ruas.
Como vemos o respeito nasce quando a compreensão floresce. O lindíssimo artesanato em tecido, mesclado de infinitas cores denominado "Mola", é uma marca nacional, é um design que imediatamente é identificado e respeitado pela sociedade e pelo mundo como uma arte indígena e por isso valorizada.
Assim devem ter esse tratamento às nossas ervas medicinais, nossa cerâmica marajoara de origem indígena, nossos alimentos tradicionais, nosso guaraná, cupuaçu, nossos lugares sagrados, nossas terras, nossos cemitérios, nossas cantigas, histórias e lendas, nossas orações, nossos cânticos sagrados, nossa caça , nossa pesca, nossa educação, saúde e agricultura. Enfim , uma infinidade de elementos, podem ser difundidos na sociedade de informação, fortalecidos pelas Redes de Comunicação Indígena, pelas rádios comunitárias, pela internet através dos sites, pelos canais de televisão, e mesmo pelas Conferências ou seminários indígenas, olho a olho ou virtuais, mas não mais precários como vimos fazendo, mas de uma forma tecnológica, científica, educativa e sistemática, apoiada pelo GOVERNO.

É um desafio para povos indígenas brasileiros a sua inserção na sociedade de informação, devido a fragilidade sobre os seus direitos intelectuais, a sua propriedade intelectual? Sim! Mas é um desafio que deve ser ultrapassado através da conscientização, da capacitação, da formação técnica, da criação de bancos de dados indígenas para garantir todo acervo histórico, garantindo suas patentes. A cultura tradicional sofre evoluções com o modernismo e tecnologias. Essas tecnologias devem ser usadas como ferramentas para a defesa dos direitos indígenas. Desenvolvimento para povos indígenas deve ser um processo que coaduna cultura tradicional e novas tecnologias e novas esperanças e isso os Kuna do Panamá o fazem com a maior categoria: unir a tradição indígena aos novos conceitos de tecnologia e sua sociedade de informação, sem perder sua cosmovisão. Por isso, eles são os precursores da imprensa e literatura indígenas, assim como alguns povos indígenas do México também o são. Povos indígenas devem se espelhar neste modelos de desafio.

A Comissão de Educação , Cultura e Desportos pode dar um grande passo político e histórico, reconhecendo, apoiando e investindo na inserção dos povos indígenas na sociedade de informação e comunicação através de Programas criados e geridos pelos próprios povos indígenas.

As veias abertas que jorram o sangue de nossos ancestrais sacrificados, as barrigas das mães fecundas, entristecidas pela opressão, os cânticos mais transcendentais apagados pela imposição cultural, todos esses segmentos mágicos, mas reais, serão substituídos por crianças, jovens, organizações capacitados para o futuro, a partir de sua inclusão na sociedade de informação e comunicação, ERRADICANDO paulatinamente os contrastes da sociedade e ERRADICANDO a discriminação social e racial aos povos indígenas.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Os Francos

A maioria dos reinos bárbaros formados a partir da destruição do Império Romano do Ocidente teve vida curta. Saxões, visigodos, ostrogodos alamos, burgúndios e outros povos não resistiram às pressões externas e acabaram dominados ou destruídos. Apenas os francos conseguiram se estruturar e fincar raízes na Gália. Depois expandiram seus domínios sobre territórios que hoke correspondem à França, Alemanha, Bélgica, Itália e mais oito países da Europa. A palavra franco vem do alemão antigo frekkr e significa forte, ousado, corajoso. Essas eram exatamente as qualidades que Carlos Magno procurava ostentar como o maior soberano dos francos e grande guerreiro cristão. Por isso, Carlos Magno foi coroado pelo papa Leão III com o título de Imperador na tentativa de resgatar a autoridade do antigo Império Romano.

De todos os povos bárbaros germânicos, os francos merecem especial atenção, pois conseguiram estruturar um poderoso Estado de grande significação na Alta Idade Média européia. Esse Estado franco formou-se e expandiu-se sob o governo de duas dinastias:

Dinastia dos Reis Merovíngios (século V a VIII) - período da formação do reino franco, das suas primeiras expansões territoriais e da aliança estabelecida entre o rei e a Igreja Católica Romana.

Dinastia dos Reis Carolíngios (século VIII e IX) - período do apogeu dos francos, da sua máxima expansão territorial e da tentativa de se fazer ressurgir, sob o governo dos francos, a autoridade de um império universal.

Os Merovíngios

Meroveu foi líder dos francos na primeira metade do século V, chefiando seu povo na luta contra os hunos (Batalha dos Campos Catalúnicos). Por descender de Meroveu, a primeira dinastia dos reis francos é dominado merovíngia.

Em termos efetivos, o primeiro rei merovíngio foi Clovis (neto de Meroveu), que governou durante vinte nove anos (482-511). Clovis conseguiu promover a unificação dos francos, expandiu seus domínios territoriais e converteu-se ao cristianismo católico.

Depois da morte de Clovis, seus quatro filhos dividiram o reino franco, enfraquecendo-o politicamente. Somente com o rei Dagoberto (629-639) houve uma nova reunificação dos francos. Entretanto, após sua morte surgiram novas lutas internas que aceleraram o desmoronamento do poder dos reis merovíngios.

Os sucessores de Dagoberto tiveram seus poderes absorvidos por um alto funcionário da corte, o prefeito do palácio (mordomo do paço) que, na prática, desempenhava o papel do verdadeiro rei. Quando aos reis merovíngios, assumiram uma vida de prazeres e de ociosidade, o que lhe valeu o título de reis indolentes.

No final do século VII, o mordomo do paço Pepino de Herstal (679-714) tornou seu cargo hereditário. Seu sucessor, Carlos Martel (714-741), adquiriu grande prestigio e poder, principalmente depois de conseguir deter o avanço dos árabes muçulmanos em direção à Europa Ocidental.

Foi na famosa Batalha de Poitiers, em 732 que Carlos Martel venceu o emir árabe Abderramã, contando com os esforços da infantaria dos francos. Interrompendo o avanço dos muçulmanos em direção à Europa, Carlos Martel ficou conhecido como o salvador da cristandade ocidental.

Ao morrer, Carlos Martel repartiu seus domínios entre seus dois filhos: Carlomano e Pepino. Em 747 Carlomano entrou para a vida monástica, deixando para Pepino todos os poderes políticos deixados pelo pai. Em 751, Pepino destronou o último e enfraquecido rei merovíngio, Childerico III, e fundou a dinastia carolíngia.

Os Carolíngios

Pepino, o Breve, obteve o reconhecimento do papa Zacarias para o destronamento do último rei merovíngio, que se recolheu a um mosteiro. Eleito rei de todos os francos, Pepino foi abençoado solenemente pelo arcebispo Bonifácio, representante do papa.

Antes de morrer, 768, Pepino dividiu reino entre seus dois filhos: Carlos Magno e Carlomano. Porém, três anos após receber sua parte no reino (771), Carlomano morreu e Carlos Magno tornou-se soberano absoluto do reino franco. Através de diversas guerras, Carlos Magno ampliou os domínios dos francos, apoderando-se de regiões como a Soxônia, Baviera, Lombardia e quase toda a Itália. Suas conquistas trouxeram-lhe prestígio e poder.

Império Carolíngio

A Igreja católica aliou-se a Carlos Magno, pois desejava a proteção de um soberano poderoso e cristão que possibilitasse a expansão do cristianismo. Assim, no dia 25 de dezembro de 800, Carlos Magno recebeu do papa Leão III o título de imperador do Sacro Império Romano.

Foi uma cerimônia pomposa e solene, que pretendia reviver, através do novo imperador, a autoridade do Império Romano do Ocidente, desaparecido em 476 com as invasões germânicas. Desse modo, Carlos Magno foi coroado como legítimo sucessor dos grande imperadores romanos.

A princípio, o Império Bizantino não recolheu o título concedido a Carlos Magno. O imperador bizantino Miguel I exigiu, para dar seu reconhecimento, concessões territoriais da região da Dalmácia e da Ístria.

Artes(vermeer)

Pouco se sabe sobre Vermeer. Para começar, não sabemos como ele era. Não há nenhum confirmado imagens dele, embora em uma de suas primeiras obras, a alcoviteira, um homem olha para o espectador a partir da borda da cena, que na pintura holandesa da época era muitas vezes o próprio artista. Em A arte da pintura de um pintor senta de costas para nós. Nós não sabemos se ele está destinado a ser Vermeer, mas nos dá uma idéia do que um artista em seu ateliê pôde ter olhado como.

Os poucos fatos conhecidos sobre a vida de Vermeer vêm de documentos legais, dos casamentos e nascimentos e vendas e dívidas. O filho de innkeepers, ele nasceu em 1632 em Delft, uma cidade de cerca de 25.000 pessoas mais conhecida por sua cerâmica azul e branco com vidros duplos. Ele passou toda sua vida ali, mas ele pode ter feito um estágio de seis anos de pintura em outro lugar, possivelmente em Amesterdão ou Utrecht.

Em 1653 Vermeer convertido ao catolicismo e casou-se com Catharina Bolnes, um católico de uma abastada família burguesa. Tiveram onze filhos sobreviventes. A família viveu na casa de Maria Coisas, mãe de Vermeer-de-lei, em uma área ao largo da principal Praça do Mercado conhecida como Canto papistas 'por causa da concentração de católicos que vivem lá. Apenas 20% da população era católica, o resto eram protestantes. Católicos eram tolerados, mas impedido de funções autárquicas e necessário para o culto privado. Havia duas igrejas "escondido" em Delft, uma porta junto à casa de Maria Coisas ".

Também em 1653 Vermeer se juntou a Guilda de São Lucas como um mestre da pintura - um passo importante em sua carreira como pintor, isso significava que ele havia completado seu aprendizado e estava pronto para trabalhar profissionalmente como artista.

Ele não fez a vida com suas pinturas, no entanto, possivelmente porque ele pintou tão poucos - apenas 35 são conhecidos como existentes, e ele produziu apenas duas ou três por ano. Ele muito provavelmente tinha um patrono, talvez Pieter van Ruijven, que legou vários Vermeers a sua filha. Vermeer foi também um negociante de arte, mas sua principal fonte de renda era a sua mãe-de-lei.

Vermeer pintou principalmente interiores domésticos, muitas vezes de uma mulher sozinha fazer uma coisa: derramando leite, pesando jóias, lendo uma carta, tocando um alaúde. Não se sabe que qualquer um dos modelos eram. Eles provavelmente foram todos pintados na mesma sala, estúdio de Vermeer no primeiro andar, em sua mãe-de-casa de lei. A sala tinha três janelas e luz do noroeste - preferido pelos pintores, porque era mais difusa e uniforme. Na maioria das pinturas das mulheres se encontram na mesma esquina, com a fonte de luz a partir da esquerda, de modo que a sombra da mão de Vermeer não cair para a tela que estava pintando.

Vermeer pode ter usado uma câmera obscura como ele pintou. A câmara obscura traz algumas partes de uma composição em foco, enquanto indefinição outros, bem como a intensificação de cores. Antony van Leeuwenhoek, que inventou o microscópio e outros instrumentos de óptica, foi o executor da vontade de Vermeer, e pode muito bem ter o apresentou para o dispositivo.

Morte de Vermeer em 1675, provavelmente a partir de um derrame ou ataque cardíaco aos 43 anos, foi relacionadas ao estresse, de acordo com sua esposa. A família estava caindo mais e mais em dívidas, principalmente como resultado de uma guerra entre a França ea Holanda começou em 1672. Não só o colapso do mercado da arte, a renda de imóveis alugados Maria Coisas 'também secou. Catharina descrito queda súbita de seu marido assim:

"Como resultado e devido à carga muito grande de seus filhos, não tendo nenhum meio de sua própria, ele havia caído em decadência, como e decadência, que ele havia tomado tão a sério que, como se ele tivesse caído em um frenesi, em um dia ou dia e meio, ele tinha ido de ser saudável para ser morto. "

terça-feira, 2 de março de 2010

Dialoga em inglens

Mari: Hello, how you will
Mark: I'm fine and you
Mari: Well taking life
Mark: Atha bye
Mari: Bye

segunda-feira, 1 de março de 2010

Sujeito Predicado

Tipos de sujeito

• Sujeito determinado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem:

- reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere;

- indicar quem é esse elemento.

Exemplo: A carrocinha levou meu cachorro.

O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como:

Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo.

Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida.

Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um núcleo.

Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos.

O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como:

- sujeito determinado implícito na desinência verbal;

- sujeito elíptico;

- sujeito oculto;

Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez.
(sujeito = eu – implícito na desinência verbal)

• Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que:

- existe um elemento ao qual o predicado se refere, mas

- não é possível identificar quem é, nem quantos são esses elementos.

Exemplo: Chegaram da festa tarde demais.

Há duas maneiras de se indeterminar o sujeito:

- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente;

Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você.

- justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular.

Exemplo: Precisa-se de balconista.

* Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado.

Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.

* É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes como as que seguem:

Exemplos: Discutiu-se o fato.

Discordou-se do fato.

Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda é indeterminado.

Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como:

• Partícula apassivadora: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado;

• Índice de indeterminação do sujeito: nesse caso, o sujeito é indeterminado.

Se – Partícula apassivadora

Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura:

• Verbo na terceira pessoa (singular e plural)

• Pronome se;

• Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição;

• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).

Exemplo:

Contou


se


a história.

verbo na 3ª pessoa


pronome


substantivo sem preposição.



Transformação:

Foi contada a história.
voz passiva analítica (com o verbo ser)



A análise da frase anterior será então a seguinte:

Contou


se


a história.

Voz passiva sintética ou pronominal


partícula apassivadora


sujeito determinado simples



Se – Índice de indeterminação do sujeito

Quando o pronome se funciona como índice de indeterminação do sujeito, ocorre esta estrutura:

• Verbo na terceira pessoa do singular;

• Pronome se;

• Não ocorre um substantivo sem preposição que possa ser colocado como sujeito do verbo na voz passiva analítica.

Exemplo:

Falou


se


da história.

verbo na 3ª pessoa do singular


pronome


substantivo com preposição



Transformação na voz passiva analítica – não é possível. A frase terá então a seguinte análise:

?


falou


se


da história

sujeito indeterminado


verbo na voz ativa


índice de indeterminação do sujeito


objeto



• Sujeito inexistente: ocorre quando simplesmente não existe elemento ao qual o predicado se refere.

Exemplo: Choveu durante o dia.

O verbo que não tem sujeito chama-se impessoal e os verbos impessoais mais comuns são os seguintes:

- haver: no sentido de existir, acontecer e na indicação de tempo passado.

Exemplo: Houve poucas reclamações.

- fazer: na indicação de tempo passado e de fenômenos da natureza.

Exemplo: Faz dois anos que te perdi.

- ser: na indicação de tempo e distância.

Exemplo: É dia.

- todos os verbos que indicam fenômenos da natureza;

Exemplo: Nevou durante a madrugada.
Choveu muito durante o dia.

Potenciação

As principais operações são: adição, subtração, divisão e multiplicação. Utilizando o processo da multiplicação podemos encontrar outra operação: a potenciação, que para a realização de seus cálculos é necessário saber multiplicar.

Os números envolvidos em uma multiplicação são chamados de fatores e o resultado da multiplicação é o produto, quando os fatores são todos iguais existe uma forma diferente de fazer a representação dessa multiplicação que é a potenciação.

2 . 2 . 2 . 2 = 16 → multiplicação de fatores iguais.

Podemos representar a mesma multiplicação da seguinte forma:

2 . 2 . 2 . 2 = 24 = 16

Fatores iguais.

Essa representação é conhecida como potenciação, portanto, sempre que tivermos fatores iguais, podemos montar uma potência.

Representamos uma potência da seguinte forma:



A base sempre será o valor do fator.
O expoente é a quantidade de vezes que o fator repete.
A potência é o resultado do produto.